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Bem na frente do suntuoso Royal Garden Hotel, na Kensington High
Street, em Londres, freqüentado sobretudo por turistas procedentes
dos Estados Unidos, existe um portãozinho estreito, atrás do qual
uma escadaria cheia de pó leva à sala de operação de um dos médicos
mais desprezíveis do mundo.
O médico é Bernard ("pode chamar-me de Bunny") Mook-Sang,
que veio da Guiana. Seu consultório cirúrgico dá para a
movimentada, barulhenta, mas agradável Kensington High Street.
É possível ficar sentado no hotel, do outro lado da rua, e observar
o fluxo constante de jovens que chegam com maletas, durante o dia, ao
consultório do Dr. Mook-Sang. A maioria delas são
estrangeiras. Muitas são francesas. Sem exceção todas vão atrás
de aborto. Todas as suas secretárias e telefonistas falam
fluentemente o francês. Ele tem agentes na Europa, em países em
que o aborto é ilegal, que lhe enviam jovens que desejam abortar.
O Dr. Mook-Sang, um "playboy" que possui cavalos de corrida e
adora jogos de azar, especialmente pôquer, em que aposta de uma vez
mil libras, é um dos numerosos médicos que encontramos a cada passo
durante a nossa pesquisa, que trabalham, por assim dizer, nos "dois
extremos do mercado". Eles arranjam abortos para as moças mediante
uma determinada quantia, mas se a jovem deixou para fazer o aborto
muito tarde e não há ginecologista que se aventure a realizar a
operação, médicos como Mook-Sang se oferecem para vender a sua
criança, depois de nascida.
A legalização do aborto produziu na Inglaterra uma queda na oferta
de recém-náscidos para adoção. Médicos inescrupulosos, agindo
como intermediários em leilões de crianças, chegam até a ganhar mil
libras ou mais por criança no mercado de adoção.
Médicos como Mook-Sang estão convencidos de que hoje em dia podem
ganhar mais dinheiro vendendo crianças do que abortando-as. É uma
questão de oferta e procura. Mas o Dr. Mook-Sang não é tão
exigente, contanto que os seus negócios vão bem. A filosofia deste
médico, suas ideologias, sua visão da vida, são capazes de deixar
estupefatos os membros mais progressistas e liberais da sociedade.
Chegamos à clínica do Dr. Mook-Sang e lhe dissemos claramente
que queríamos estudar a possibilidade de comprar uma criança por seu
intermédio. Notamos logo o papel que ele desempenhava no comércio de
aborto. Não se poderia dizer em absoluto que fosse tímido ou
reticente. Pelo contrário, foi pavorosamente sincero. Seus pontos
de vista, suas sugestões, seus conselhos, foram todos gravados por
nós. Naturalmente, as palavras do Dr. Mook-Sang deveriam
provocar espanto, porque a sua finalidade é revolucionar completamente
e transformar por completo a estrutura da sociedade britânica. Ele
fala com entusiasmo e paixão do "pensamento progressista de
Hitler". Fala da "nova moralidade", que é simplesmente pôr a
sociedade de cabeça para baixo, chamando o moral de imoral e o imoral
de moral. Ele vê um mundo como o de Alice no País das
Maravilhas, tudo de cabeça para baixo; e ri do mundo convencional
que ele vê através do espelho deformante que está em seu
consultório, no primeiro andar.
O Dr. Mook-Sang não está só na sua revolução moral. Se o
estivesse, poderia talvez não ser levado em conta como um caso isolado
de excentricidade, embora isso não fosse inteiramente possível,
porque o seu comércio corruptor se realiza sob a proteção de seu
diploma de médico. Há na Inglaterra uma corrente de médicos
"aborteiros" uma pequena Máfia médica - que compartilham da
ideologia superavançada e fascista de Mook-Sang.
Sabe-se que muitos deles têm em suas folhas de pagamento alguns
funcionários de ministério do governo. A sua finalidade, o seu
empenho é não deixar escapar ninguém de suas garras. As jovens
grávidas, amedrontadas, desesperadas, são a matéria-prima para a
conquista da riqueza.
O aborto não trouxe a libertação para as mulheres. Possibilitou,
isto sim, serem mais exploradas por homens como Mook-Sang. Para
onde vai o dinheiro conseguido com os abortos? Diretamente para os
bolsos dos homens. Quase todos os médicos que praticam o aborto são
homens. Todos os intermediários são homens. Todos os que . se
enriquecem com o aborto são homens. Devemos tirar uma lição desta
"coincidência".
Escutemos o Dr. Mook-Sang. Lembremo-nos de que ele é médico
inscrito na Ordem dos Médicos da Inglaterra, totalmente
credenciado, clinicando no coração de Londres, profissional que
você talvez pudesse consultar, como seu médico de família.
Refestelou-se na sua poltrona giratória e colocou as enormes mãos
debaixo do queixo. Estava elegantemente vestido e mostrava um ar de
segurança. Sob muitos aspectos era um homem de cultura. Apesar de
estar na casa dos 40, tinha ainda o rosto de criança, que combinava
muito bem com a sua figura angulosa e esbelta. O nosso gravador estava
ligado, registrando para sempre todas as suas palavras
inacreditáveis.
"Que tipo de criança vocês têm em mente?" perguntou. "Exigem
que seja inglês? Pode ser de qualquer país da Europa? Tenho
atualmente uma jovem que pode querer dar seu filho para ser adotado. É
bonita, francesa, e está separada do marido. Veio aqui para
interromper a gravidez, mas já está muito adiantada e acho que não
vai conseguir. Conversamos ontem sobre o assunto e lhe disse que seria
melhor que ela tivesse a criança e a desse para ser adotada. Trato
também destes casos. Não é muito freqüente. Tenho uns três ou
quatro por ano".
O Dr. Mook-Sang disse que a criança nos custaria mil libras. Os
seus "honorários" seriam duzentas libras e a mãe faria uma
operação cesariana. Este foi um dos aspectos mais grosseiros da sua
proposta. A moça teria de submeter-se a uma operação cesariana,
mesmo que não fosse necessária, para que não sentisse a emoção do
parto e possivelmente não se apegasse à criança. Seria uma espécie
de garantia para que nada saísse errado na operação financeira. E
explicou-nos:
"Um cirurgião meu amigo, que trabalha numa clínica, me disse que
procurasse convencê-la a ir ter com ele e ele faria o parto de
graça, porque há muitas pessoas que esperam crianças para adotar.
Aqui a lei entra novamente em cena. Devemos ter muito cuidado do
ponto de vista financeiro, para que não pareça que estamos subornando
uma jovem a ter um filho. Não deve parecer que lhe tenhamos dito:
`Olhe aqui. Você vai ganhar mil libras se tiver uma criança'.
Pode-se fazer, mas é um pouco complicado. Podemos contornar o
problema pagando as contas médicas e cuidando da moça nos últimos
três meses de gravidez, e ninguém poderá nos acusar de nada. O
importante é convencer a jovem que leve a gravidez até o fim. A
moça em causa deverá ir até o fim e ter a criança, porque assim se
sentirá menos culpada. Mas, na situação atual, é difícil
convencê-la. Ela se preocupa com o escândalo social, com o que
dirão, com a família. Há pressões em ambos os lados. A não ser
que lhe mostremos o caso como um fato consumado e lhe digamos:
'Escute, não se pode fazer nada'. Ela pode ficar histérica e
desaparecer. E nós perdemos uma cliente".
Então lhe perguntamos quais seriam os seus "honorários".
"Não será uma quantia exorbitante", respondeu. "Trataremos
disto à parte. Mas, com certeza, não vai custar para vocês 'o
olho da cara'. Vocês têm um bom advogado? Convém arranjar
advogado muito esperto. Digam-lhe o que querem fazer e ouçam a sua
:opinião. Mas cuidado para que não haja problemas com a lei.
Temos experiência do mundo. Há sempre maneiras e meios de furar a
fila, se o quisermos".
Pressionado depois sobre qual seria a sua "fatia", ele disse que
chegaria sempre a um acordo, mas se aceitássemos a criança da jovem
francesa, tínhamos de lhe pagar apenas duzentas libras. Neste ponto
é que ele fez a proposta mais antiética, imoral e surpreendente, que
nunca esperaríamos ouvir dos lábios de um médico inglês. Ele
sugeriu que Litchfield tivesse relações sexuais com uma de suas
pacientes até ela ficar grávida. Esta paciente teria uma gravidez
normal, teria a criança que nós poderíamos adotar nove meses
depois.
O Dr. Mook-Sang se ofereceu alegremente para se encarregar de
tudo, inclusive da vinda da jovem para as relações. Disse que ia
pensar se seria preferível que o local para as relações fosse o seu
consultório ou um hotel. A paciente deveria receber uma substanciosa
quantia para se sujeitar a isso, salientou ele. No começo achou que
a quantia estaria por volta de duas a três mil libras. Mais tarde
falou numa soma de cinco ou seis mil libras, e acrescentou: "Se
parecer demasiado, posso sempre convencer uma jovem necessitada a fazer
o mesmo por menos. Trata-se literalmente de subornar uma moça para
que se transforme numa fábrica. É terrível pensar numa coisa destas
em termos financeiros. Não sei exatamente a quantia certa. Estou
apenas querendo saber as possibilidades de vocês. Na realidade, não
é nem preciso ter contato físico. Podemos fazer a inseminação
artificial: você dá o esperma e a moça funciona como a fábrica da
criança. Ela o faz por dinheiro. Sejamos práticos. Acho que não
podemos conseguir por menos de mil libras. Estou pensando em termos de
caIl-girIs. Uma call-girl faria isso por dinheiro. Podemos
conseguir uma call-girl atraente. Fisicamente ela seria examinada com
todo cuidado.
Posso encontrar a moça. Você fornece o esperma e nós a
fecundaremos artificialmente. A inseminação artificial, como
substituto do ato sexual real, eliminaria todos os problemas sociais e
emocionais. Seria mais caro, naturalmente, porque teríamos de
arranjar um especialista em fecundação artificial.
Tenho algumas call-girls que são minhas pacientes. Elas vêm
consultar-me como médico. Posso discutir o assunto com elas. Somos
bons amigos.
Elas teriam de ficar fora de atividade durante os últimos cinco ou
seis meses. O Sr. está interessado na criança desta francesa?
Ela está no sexto mês e eu tenho ainda de convecê-la que dê a
criança para ser adotada, e se o conseguir, posso dar-lhe a
preferência.
Se ela concordar, eu lhe direi que volte para seus pais e retorne aqui
por volta do fim de janeiro, que será para quando ela está
esperando. Providenciarei uma cesariana e arranjaremos a adoção.
Vocês me dizem quanto podem pagar, inclusive despesas de viagem
etc., e eu vou falar com ela sobre o assunto. Depende tudo de
vocês. Se quiserem gastar somente duzentas libras, então... A
quantia base para despesas médicas em qualquer cesariana é de
quinhentas libras. Deve-se levar em consideração o pagamento do
cirurgião, da sala de operação da clínica: é o normal. O resto
é o que você quiser dar à moça para a sua alimentação. As
despesas da viagem são o de menos. Digamos que estão dispostos a
gastar... oitocentas libras ou coisa parecida.
Não vão ser interrogados pelas autoridades locais se fizerem uma
adoção por meios particulares. Trata-se apenas de discutir os
trâmites legais com o seu advogado para que ele arranje todos os
papéis. O advogado deve ter muito cuidado de tratar logo dos
documentos legais, para que a moça não volte atrás de sua decisão.
É melhor que a moça não veja vocês. Do ponto de vista dela, ela
não sabe nada. Ela não tem experiência de filhos. Tudo o que ela
sabe é que está grávida, que vai para uma clínica e só. Ela sai
da clínica. Sai sem a criança. Não viu o filho, também não
sabe qual é o casal.
Nós as mandamos para as melhores clínicas. Será também o seu
caso. São clínicas particulares, muito luxuosas. As operações
são feitas por cirurgiões famosos da Harley Street. Do lado
médico é tudo de primeira classe. Não há problema. O grande
problema é convencer as moças a continuarem a gravidez, porque elas
têm de passar ainda três meses ou mais grávidas, quando seria mais
fácil fazer logo o aborto".
O Dr. Mook-Sang então mostrou-nos com orgulho, fotografias em
que ele aparecia ao lado . da Rainha e outros membros da Família
Real em corridas de cavalo, durante uma visita da Rainha às
Caraíbas. Então nos disse: "Gosto muito de corrida de cavalo.
Fui presidente de um clube de hipismo na Guiana. Jogo cartas,
pôquer, adoro jogar. Uma vez apostei mil libras!"
Voltando ao assunto da adoção, disse: "Em caso de adoção, uma
família com um filho único não é o aconselhável. Vão sofrer
muito se acontecer alguma coisa à criança. Chegariam até a não
querer que ela brinque. Seriam superprotetores, com medo de que ela
caia ou tenha acidentes. Viveriam apavorados durante toda a vida com
um filho único adotado".
O Dr. Mook-Sang não estava satisfeito de nos impingir somente uma
criança. Naturalmente ele viu que poderíamos ser fregueses de mais
de uma operação financeira, possivelmente de uma operação por ano.
Começou a delinear um plano para uma espécie de "família comprada"
-realmente o planejamento familiar mais extravagante que já vi.
Disse-nos entusiasmado: "Depois de conseguirem esta primeira
adoção devem pensar noutra daqui a um ano. Devem ter pelo menos dois
filhos. O segundo poderíamos já providenciar, encontrando a moça
apropriada para conceber o filho do Sr. Litchfield. Leva tempo
encontrar a pessoa certa que queira carregar uma criança durante nove
meses, mas pode-se encontrar. É uma idéia digna de ser explorada,
porque acho que é melhor do que uma simples adoção.
Não é fácil satisfazer a todas as condições. Suponho que a
aparência física é importante. Iria escolher uma moça que
parecesse com sua mulher, de constituição física semelhante, a
mesma cor dos cabelos etc. de moda que a criança saísse o mais
natural possível. Deve-se também ter a certeza de que a moça não
seja uma tonta. Devemos pensar nas capacidades intelectuais da jovem.
Naturalmente, você quer uma moça inteligente. Ninguém quer uma
criança abobada. É um cruzamento seletivo. Hitler já tinha tentado
coisa semelhante. Se eu conseguir a moça, posso oferecer-lhe três
mil libras, duas mil, mil, ou quantas? Depende totalmente da
moça, dos seus princípios e de quanto seria necessário para
convencê-la.
Como é que você quer fazer a coisa? Devemos ter muito cuidado para
não dar passo em falso. Como é que vai ser a operação financeira?
Suponhamos que você me contratou como seu agente e me está dando
todos os detalhes de como deseja o negócio. Quanto pode pagar como
adiantamento ao agente, para começarmos as negociações?
Quando encontrarmos a moça, a decisão final de continuar ou não
será de vocês. O que me compete é descobrir alguém que esteja de
acordo com mil ou cinco mil libras. Vocês devem decidir se as
pagarão ou não. Além de ser um sinal de boa fé, o depósito
cobrirá todo o tempo e energia que tenho de empregar. Provavelmente
terei de entrevistar centenas de moças.
Se se tratasse de simples relação sexual, naturalmente vocês teriam
de se conhecer um ao outro. Isto é o que lhe podemos oferecer. A
decisão é ,totalmente sua. Se quiser pagar mil libras adiantado e
me der um ano para realizar a operação, ótimo. Começarei
imediatamente. Comunicar-me-ei com vocês uma vez por mês, ou uma
vez cada quinze dias.
Se não conseguir nada, poderei cobrar algumas libras pelo tempo
empregado. Se funcionar, vocês pagarão as despesas da moça. É
uma operação cheia de percalços legais e de dificuldades com a lei,
mas um bom advogado pode resolver.
Se quisermos conseguir uma moça respeitável, que trabalhe em
escritório, em Londres, ela irá pedir mais ou menos dez mil
libras, muito mais do que uma call-girl. Qualquer uma se submete,
dependendo do preço.
Penso que uma caIl-girl se interessaria por cinco ou seis mil
libras, mas uma moça de respeito... teríamos de comprar também a
sua moralidade. Por outro lado, se usamos a mulher como incubadora,
pouco importa se é caIl-girl ou moça de bem".
Os negócios escusos do Dr. Mook-Sang no comércio da adoção
não deixam de ter sua importância para o nosso assunto do aborto.
Penso que já mostramos devidamente que os dois caminham em linhas
paralelas. Os pontos de vista do Dr. Mook-Sang sobre o aborto
servem também para salientar a verdadeira natureza de tantos homens que
têm nas mãos o comércio do aborto em todo o mundo.
A algumas centenas de metros da clínica do Dr. Mook-Sang, e na
mesma rua, está situado o "Kensington Pregnancy Advisory
Service" (Consultório de Gravidez de Kensington). É dirigido
pela Sra. Jacqueline Joshua, mulher simpática e atraente, pouco
mais de trinta anos, que se veste muito bem, sóbria e elegantemente.
Ela é amiga do Dr. Mook-Sang e todas as jovens que a procuram
para fins de aborto, ela as envia imediatamente para o amigo
"Bunny". Quando um casal quiser evitar o processo de adoção
convencional, a Sra. Joshua também ajudará, enviando-o para seu
amigo, o médico jogador.
Um dos aspectos mais discutíveis das atividades da Sra. Joshua, no
campo do aborto, é a sua capacidade de tratar e "resolver" os casos
de "gravidez adiantada". Ela admitiu que já conseguiu fazer abortos
de crianças com quase sete meses. Enquanto escrevo estas linhas, o
limite legal para o aborto, na Inglaterra, é de vinte e oito
semanas, embora nenhum ginecologista, com um mínimo de escrúpulo ou
sentimento, realizará um aborto depois de vinte semanas. Com a
tecnologia avançada de hoje há toda possibilidade de que uma criança
nascida prematuramente, com menos de vinte e oito semanas, sobreviva.
Mas, em vez de tirar a criança do útero materno e colocá-la numa
incubadora, o "aborteiro" lançará a criança viva, respirando,
chorando, chupando o dedinho, dentro do incinerador.
Esta é a mentalidade dos "abortadores" que interrompem tardiamente a
gravidez. O coração está batendo, o cérebro funcionando desde a
segunda semana através do sistema nervoso central, os ossos e o corpo
estão plenamente formados, e a criancinha está a horas, às vezes a
segundos, do instante em que a lei lhe garante o direito de viver,
quando alguém a arranca do útero materno e a joga dentro de um
incinerador. Freqüentemente trata-se de verdadeiro assassinato aos
olhos da lei, porque é impossível estar absolutamente certo sobre a
data precisa do começo da gravidez. Portanto, uma mulher que
acredita que está grávida. de vinte e sete semanas, poderá de fato
estar grávida de vinte e nove, e acima do limite legal.
Quando lhe perguntamos se ela podia tratar de um aborto para uma jovem
que está grávida de vinte e sete semanas "ou mais", a Sra.
Joshua respondeu: "É possível. Entretanto não é fácil
encontrar um médico que se responsabilize pelo caso em fase tão
adiantada... Conheço um médico, o Dr. Mook-Sang... a
moça precisa consultar um especialista e só podemos ajudar
privadamente. E se vocês não têm problemas de dinheiro, conheço
um médico que poderá se encarregar disso nesta fase. Já tivemos
casos em que ele se desempenhou muito bem com jovens de vinte e seis a
vinte e sete semanas. Conheço um médico que se encarrega de tudo em
fases muito avançadas".
Basta isso, Sra. Joshua...
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