|
Atualmente o aborto nos Estados Unidos é permitido em qualquer fase
da gravidez. Não existem regras nem restrições para salvaguardar o
nascituro nem a mãe. Algumas das histórias que nos foram contadas
por médicos favoráveis ao aborto, e não por médicos contrários,
são uma advertência terrível à Inglaterra e ao resto, do mundo de
como um país sem leis severas neste campo da "medicina" pode
facilmente cair nas garras de especuladores sem escrúpulos.
Os relatórios confirmados das clínicas americanas são tão
horríveis e macabros que custa acreditar que tal desumanidade, tal
matança e carnificina possam ser toleradas no mundo "civilizado".
Ouvindo essas histórias demoníacas, fica-se a duvidar seriamente se
ainda existe esperança para a humanidade.
Os ginecologistas especializados em aborto, em vez de o serem para a
preservação da vida, vêem toda mulher grávida como uma cliente
potencial. A filosofia deles é que toda mulher grávida deve ser
induzida a fazer aborto. Eles não se preocupam, nos Estados
Unidos, com os sofisticados sistemas de aliciamento usados na
Inglaterra. Nos Estados Unidos há associações de delinqüentes,
chantagem, suborno, propaganda e faz-se até uso da força...
Assim que uma mulher americana descobre que está grávida, a batalha
começa. De uma parte há os que desejam que ela tenha o filho. Da
outra parte há os que desejam que ela mate o filho e se aproveite do
aborto. Nos EUA, como na Inglaterra, o aborto é um grande
negócio. Mas naquele país, como sempre, as coisas são feitas um
pouco mais abertamente.
Não é raro praticar-se aborto em mulheres que já se encontram em
trabalho de parto, mesmo quando já passaram do tempo e estão
grávidas além de nove meses!
Os intermediários vão para a maternidade e procuram aliciar as
mulheres que foram lá para dar à luz, a fim de abortarem. Não
importa se a mulher é casada ou solteira.
O Dr. Malcolm Ridley, de Boston (Massachusetts), veio à
Inglaterra especialmente para falar conosco. Disse-nos que estava
"trabalhando com abortos", mas que desejava sair deste "campo".
Acrescentou: "Na vida de um homem chega o momento em que ele precisa
parar para fazer uma espécie de inventário, olhar em volta, ver o
que está fazendo e o que os outros estão fazendo. Somente quando se
dá um passo atrás de onde se está e se olha as coisas de longe, como
espectador, é que se vê a verdade. O que eu vi não me agrada
muito, para usar um eufemismo. Também não me orgulho muito de mim
mesmo".
O Dr. Ridley nos contou a sua história como se estivesse fazendo
uma confissão e como se estivesse tirando dos ombros uma carga de culpa
que vinha oprimindo pesadamente a sua consciência e que ele já não
podia mais suportar. Ele tinha intermediários que visitavam as
mulheres nas clínicas das maternidades. Eles faziam contrato com as
mulheres, contratos que significavam elas se venderem para fazer
aborto, em vez de terem a criança, motivo pelo qual elas tinham ido
para a maternidade.
E acrescentou: "As vezes os meus homens tinham de embriagar as
mulheres. Eles levavam uma garrafa de uísque consigo. Dávamos
dinheiro à maior parte do pessoal da maternidade, para que os meus
homens não tivessem nenhum problema com as enfermeiras.
A única coisa que procuravam obter era uma assinatura no contrato.
Não importava a maneira de conseguir esta assinatura. Assim que eles
a conseguiam me avisavam. E eu fazia a operação na mesma hora.
Não me incomodava se nos pagavam na hora ou depois. Se não
recebíamos o dinheiro adiantado cobrávamos juros, dependendo do tempo
que tínhamos de esperar pelo dinheiro. Na América não nos
preocupamos muito com os nossos devedores, sobretudo se são pessoas
casadas que possuem imóveis. Temos cobradores muito eficientes. As
pessoas nunca discutem com eles...
Fiz abortos em mulheres que já estavam realmente em trabalho de
parto. As contrações já tinham começado e faltavam apenas alguns
minutos para a criança nascer naturalmente. O Sr. sabe que a lei
americana estatui que o aborto pode ser feito até a hora do parto.
Entrei em salas de parto e tirei crianças de mães enquanto seus
maridos andavam de um lado para outro, no lado de fora, nos
corredores, preocupados se a criança seria menino ou menina.
Enquanto seguravam nervosamente um ramalhete de flores e enxugavam o
suor da testa, cansados pelo estado de excitação emocional, nós
estávamos jogando o seu filho no incinerador. Isto é o resultado da
mentalidade abortista. Não se vê a criança de outro modo: ela não
passa de uma matéria-prima. Fica-se de tal modo condicionado, que
a criança se torna um objeto inanimado, um artigo que deve ser
negociado, como uma pedra preciosa. Quer-se e faz-se tudo para que
não escape.
Naturalmente, tínhamos muitas enfermeiras a nosso serviço, e assim
que uma mulher entrava na maternidade começava a propaganda. `Você
sabe, querida, dá muita dor de cabeça educar uma criança, é um
trabalho terrível. É muito cansativo e não é bom nem mesmo para a
criança.. .' A mulher fica exposta a este tipo de assalto desde o
momento que entra e naturalmente este é o momento em que ela é mais
vulnerável.
A mulher naturalmente está sentindo a criança mexer, portanto ela
já está muito grande. Por isso as nossas enfermeiras nunca falam da
criança como de um ser vivo. Referem-se a ela como um objeto
desagradável. Os maridos ficam furiosos, mas eu sempre tive 'armas
pesadas' para enfrentar a situação.
O racket do aborto tardio divide-se em duas partes. Uma consiste em
fazer o aborto na fase final da gravidez, mas conservar a criança
viva, embora a mãe pense que ela morreu. Mais tarde a criança será
vendida para adoção e nós ficamos com o lucro. Algumas crianças
são mandadas para serem adotadas na Inglaterra. Neste país há
falta de recém-nascidos para adoção, por causa da Lei do Aborto.
A outra parte vende os fetos para experiências. As crianças estão
oficialmente mortas. Porém são mantidas vivas, mas não são
registradas oficialmente como tendo nascido. Portanto, podem ser
empregadas em toda espécie de experiências. Algumas delas vivem por
mais de um ano sem terem nascido oficialmente. Algumas são usadas
para testes de curas de doenças como o câncer, a leucemia e em
cirurgia de transplante.
No passado usavam animais. Mas nunca se pode ter a certeza de que o
tratamento terá o mesmo resultado e se não será prejudicial para 'os
seres humanos. Com o uso dos fetos, a pesquisa é abreviada de muitos
anos. Naturalmente, do ponto de vista moral, podem-se fazer muitas
objeções.
Na maioria dos casos as crianças que são mantidas vivas para
experiências são eliminadas antes de completarem um ano. Agora o
Sr. entende por que eu quero sair deste submundo tétrico. O mundo
deve saber o que está acontecendo. O grande perigo é acreditar que
isto se limita aos Estados Unidos. Não se esqueça de que foi o
mesmo dinheiro americano que se usou para criar a indústria do aborto
na Inglaterra. O primeiro impulso para a Lei do Aborto de 1967
foi inspirado pelos Estados Unidos. O dinheiro distribuído nos
lugares `certos' constituía uma fortuna. As pessoas que investiam
deste modo (eram grandes investidores) estavam certos de que iam ter
lucro de mil por um nos seus investimentos".
A confissão deste médico não é um caso isolado. Testemunhos de
enfermeiras, estudantes de medicina e ginecologistas, no campo do
aborto nos EUA, confirmam tudo que foi revelado pelo Dr. Ridley.
Existe em Amsterdam, na Holanda, uma clínica de aborto relacionada
com uma das maiores clínicas de aborto de Londres. Falamos com uma
enfermeira que trabalhou em ambas as clínicas. A sua história merece
ser reproduzida tal e qual.
"A clínica da Holanda não passa de um matadouro", disse ela.
"As mulheres se colocam em fila e são submetidas a abortos, uma por
vez. Ouvem tudo o que está acontecendo com as mulheres que estão na
frente delas na fila.
Existe apenas um tabique fino entre a fila de mulheres que estão
esperando e o lugar onde são feitos os abortos. Nunca vi coisa
semelhante na minha vida! Os médicos e as enfermeiras movimentam-se
em lagos de sangue. As paredes estão manchadas de sangue. Os
fetos, crianças em miniatura, caem da mãe para o chão. Ficam onde
caem e a próxima mulher da fila vê os restos da carnificina. Só
fazem a limpeza no fim do dia e, até o momento da limpeza há sangue
fresco ou coagulado em toda parte.
Quase todas as clientes são alemãs. Esta clínica só faz abortos
até a nona semana de gravidez. Os casos mais avançados, são
transferidos para a filial de Londres.
A clínica de Londres tem emissários que vão receber as mulheres no
aeroporto de Heathrow ou Gatwick. As mulheres são despachadas em
grupos de cinqüenta. Quando chegam ao aeroporto inglês, são
conduzidas a uma certa firma de carros de aluguel. Esta firma tem uma
frota de carros reservados para transportar essas mulheres entre o
aeroporto e a clínica.
Esta clínica de Londres faz anúncio em livros e jornais no
estrangeiro. As mulheres chegam com os anúncios na mão e os
funcionários da clínica ficam muito zangados e tomam delas os
anúncios, porque não lhes é permitido fazer propaganda desta
maneira. Os dirigentes da clínica têm muito cuidado com essas
coisas, porque morrem de medo de serem obrigados a fechar.
Nunca senti tanto nojo em minha vida. Os médicos da clínica ficam
diante de todo mundo contando dinheiro, como apostadores nas corridas
de cavalo. Assim que as mulheres chegam, pegam-lhes o dinheiro e o
distribuem entre os médicos. Eles estão sempre sobrecarregados. Se
o Ministério da Saúde desempenhasse bem o seu papel, esta clínica
já deveria, há muito tempo, ter sido fechada sem possibilidade de
reabertura. É pura perversidade! Fazem mais abortos num ano do que
lhes é permitido fazer, mas a metade dos formulários de aborto é
destruída. Deste modo, fazem operações em dobro e têm lucros cem
por cento maiores, porque só registram a metade. Isto quer dizer que
a metade do dinheiro que eles embolsam é totalmente isenta do imposto
de renda.
Na sala de operação há sempre crianças chorando. Fazem aborto em
qualquer estado de gravidez. Não se preocupam em absoluto com o que
diz a lei. Quem pode pagar faz aborto. Limitam-se a alterar as
datas. Quem pode. dizer quando uma criança morreu? Trocam de
pessoal como de camisa. Ensinam-nos como fazer para não chamar
atenção sobre a clínica. Vivem com medo constante de uma
publicidade negativa.
Os dois donos da clínica são'' negociantes de reputação dúbia.
Um deles já cumpriu uma longa pena na cadeia por um crime grave que
envolvia explosivos e violência. (De fato, um deles é um
financista bem conhecido da Scotland Yard, como criminoso que
financia 'grandes empresas' como assaltos a bancos).
Quase todas as enfermeiras são estrangeiras. Um dos porteiros era
viciado em drogas. Têm todas as espécies de malandros e 'homens da
pesada' para defendê-los. As clínicas de aborto pertencem agora ao
mundo dos gangsters".
Haverá necessidade de acrescentar alguma coisa?
|
|